Primavera
Era primavera, o tempo estava agradável e o céu naquele tom cinza, as árvores com suas copas enfeitadas de flores,mas Ela não havia notado.Andava tão contida em seus próprios pensamentos que mal tinha observado a beleza que a cercava.Ela estava ansiosa e atrasada, sua preocupação com o momento era tanta que demorou séculos para escolher a roupa que iria usar, por fim foi com a roupa que estava no corpo.A letargia a dominava por algum tempo e por isso Ela mantinha uma aparência desleixada.Fazia um longo tempo em que seus olhos não miravam o desespero, porque pra ela olhar-se no espelho é ver o reflexo do desespero e já bastava a angústia que ela trazia consigo.
Ela sabia que ele esperaria por ela pacientemente.Ele ganhava para isso : para ouvi-la,para lhe dar atenção,talvez um abraço de um amigo fosse o que ela realmente precisasse,mas ela sabia que não tinha outra pessoa para se abrir,pois seus sentimentos eram considerados tão insignificantes que só uma pessoa preparada para lidar com eles merecia ouvi-los.A decisão de derramar sua aflição sobre alguém não foi tomada assim tão facilmente.Houveram várias discussões mentais.O que determinou esse encontro foi o que acontecera com ela na noite passada.
Ao chegar lá viu que o ambiente era bem similar ao que ela imaginara: uma pintura qualquer na parede, o tom apático das cortinas, o olhar vazio da secretária, as revistas antigas e gastas no banco, o sofá com um tom avermelhado de couro dava ainda um ar brega pro ambiente.Ela dirigiu-se a moça que a levou para a tal sala.Ela então deu de cara com um rapaz jovem, a barba por fazer, os cabelos desgrenhados que lhe davam um certo charme, a face não tinha aquele ar sisudo que ela esperava, o rapaz embora parecesse ser muito reservado tinha uma leveza em sua expressão e parecia ser apesar de toda camada, um ser amável.Era estranho ver que a pessoa que a ouviria seria infimamente mais velha que Ela, ele de fato em nada parecia com o velho que ela imaginara.
Ela sabia que ele esperaria por ela pacientemente.Ele ganhava para isso : para ouvi-la,para lhe dar atenção,talvez um abraço de um amigo fosse o que ela realmente precisasse,mas ela sabia que não tinha outra pessoa para se abrir,pois seus sentimentos eram considerados tão insignificantes que só uma pessoa preparada para lidar com eles merecia ouvi-los.A decisão de derramar sua aflição sobre alguém não foi tomada assim tão facilmente.Houveram várias discussões mentais.O que determinou esse encontro foi o que acontecera com ela na noite passada.
Ao chegar lá viu que o ambiente era bem similar ao que ela imaginara: uma pintura qualquer na parede, o tom apático das cortinas, o olhar vazio da secretária, as revistas antigas e gastas no banco, o sofá com um tom avermelhado de couro dava ainda um ar brega pro ambiente.Ela dirigiu-se a moça que a levou para a tal sala.Ela então deu de cara com um rapaz jovem, a barba por fazer, os cabelos desgrenhados que lhe davam um certo charme, a face não tinha aquele ar sisudo que ela esperava, o rapaz embora parecesse ser muito reservado tinha uma leveza em sua expressão e parecia ser apesar de toda camada, um ser amável.Era estranho ver que a pessoa que a ouviria seria infimamente mais velha que Ela, ele de fato em nada parecia com o velho que ela imaginara.
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